Evento acontece nos dias 11 e 12 de março
A centenária Fazenda Paciência, sempre buscando experiências diferentes para seus hóspedes, vai promoverá nos dias 11 e 12 de março, a colheita do amendoim. Amendoim em tupi se chama enterrado, então seria a colheita dos enterrados. Interessante não?
Pois é, e o hóspede poderá vivenciar a experiência de participar ativamente da colheita. Como não poderia deixar de ser, após a colheita os participantes apreciarão uma gastronomia especialmente preparada com ingredientes do amendoim, com destaque para a costela de tambaqui preparada na manteiga de amendoim.
Observamos a curiosidade das pessoas em saber como ocorre uma plantação de amendoim. Que tipo de planta ele é? É um fruto, uma fruta, um pseudofruto, uma semente? Nasce em cima ou debaixo da terra? Aliás, sempre estamos acompanhados do amendoim em festas e eventos, mas desconhecemos a sua maneira, suas particularidades. Foi pensando nisso que tive a ideia de trazer o hóspede para essa experiência que será incrível, fala Vinícios Leôncio, proprietário da fazenda.
O amendoim é um grande protetor do sistema nervoso com ênfase na melhora do humor dentre vários outros benefícios. Para as mulheres, estudos revelam a redução de Diabete Tipo 2. Seus efeitos anticancerígenos estão indicados em várias pesquisas científicas. Uma pesquisa publicada pelo The Journal of Nutrition de 2008 apontou a incidência de 33% a menos de tumores em consumidores regulares de amendoim. Para os homens, com lenda ou sem lenda e onde há fumaça há fogo, destaque para seu poder afrodisíaco
Serviço
Colheita do Amendoim
- Local: Paciência, s/n – Zona Rural – Cep 36.430-000 – Santana dos Montes, MG
- Telefones de contato: (31) 3726-1247 ou (31) 98489-2355 – whatsapp
- https://www.instagram.com/hotelfazendapaciencia
O Hotel Fazenda Paciência
A fazenda foi construída em 1742 pelo Barão de Queluz, e durante muitos anos pertenceu aos descendentes de sua família. A fazenda tem 200 hectares e 3000 m de área construída. Para conseguir abrir ao público, Vinícios Leôncio, proprietário, fez várias reformas, reconstruiu muitas áreas, tudo para proporcionar ao visitante uma experiência única de história e cultura.
“Meu objetivo é proporcionar um lazer cultural, resgatando toda a história escravagista, indígena, e política não só de Minas Gerais mas do Brasil”, conta Vinícios. Para isso, ele reconstruiu, por exemplo, a senzala onde viviam os escravos, com utensílios de tortura usados na época, trouxe da Bahia, uma canoa de madeira da tribo Pataxó, criou um mini-museu com peças muito antigas que remontam a história da época, como uma máquina de lavar da década de 30, feita em madeira. Durante todos esses anos, ele foi pesquisando, adquirindo itens para poder abrir a fazenda com toda essa riqueza histórica.
A fazenda ainda traz algumas peculiaridades ao visitante, uma cachaçaria decorada com 4 mil discos de vinil, uma pedra chamada de Pedra do Amor, com uma história interessante. A pessoa que se sentar na pedra, arruma um amor. Será? Essas lendas e histórias estão muito presentes em cada pedacinho da fazenda. Um túnel, que possivelmente escondeu os inconfidentes, foi descoberto recentemente e já está em pesquisa por arqueólogos.
Além da parte histórica, o visitante poderá desfrutar de piscinas de água natural, aquecidas, sauna, tirolesa, pista de boliche profissional, pesca, salão de jogos, casa de chá, cachaçaria, arvorismo, touro mecânico, etc. enfim, são opções de lazer e descanso não faltam! Além disso, para visitar está lá o maior livro do mundo e uma réplica da casa de Nazaré, da época em que viveu Jesus.
A fazenda Paciência é um lugar curioso, cheio de natureza, de história, de encantos, de mistérios, de lendas e é um convite para quem quer se aventurar!
A gastronomia será uma história a parte e que com certeza o hóspede vai se encantar!
Em homenagem à cultura afro brasileira, todos os pratos são de origem africana. “Moçambique foi o país que mais exportou escravizados para o Brasil e pensando neste resgate, já que estamos falando de uma fazenda que foi dessa época, pensamos os pratos com todo cuidado, mas que remetesse a essa história”, conta Vinícios.
Os pratos têm nomes de personagens da época. A Princesa Aqualtune, que foi avó do Zumbi dos Palmares, tem um prato com seu nome, que leva quiabo, cebola, alho, gengibre, camarão em pó, castanha de caju, dendê e limão.
Crédito: Black Panda Estúdio
Com informações da Assessoria de Imprensa